Identidad y alteridad en libros de texto escolaresun estudio de caso sobre la representación de Al-Andalus

  1. Rasskin-Gutman, Irina 1
  2. Brescó de Luna, Ignacio 2
  1. 1 Universidad de Extremadura
    info

    Universidad de Extremadura

    Badajoz, España

    ROR https://ror.org/0174shg90

  2. 2 Aalborg University
    info

    Aalborg University

    Aalborg, Dinamarca

    ROR https://ror.org/04m5j1k67

Revue:
Avances en psicología latinoamericana

ISSN: 1794-4724 2145-4515

Année de publication: 2019

Titre de la publication: Psicología Cultural | Avances en Psicología Latinoamericana

Volumen: 37

Número: 3

Pages: 1

Type: Article

DOI: 10.12804/REVISTAS.UROSARIO.EDU.CO/APL/A.7942 DIALNET GOOGLE SCHOLAR lock_openDialnet editor

D'autres publications dans: Avances en psicología latinoamericana

Objectifs de Développement Durable

Résumé

O nacionalismo e a construção social da identidade nacional implicam uma ideologia da primeira pessoa do plural, onde não pode haver um nós sem um eles. Neste artigo se analisam as formas de produção de alteridade, entendida como a outra cara da identidade, articuladas na representação de Al-Andalus em um livro de texto de Ciências Sociais utilizado em um centro de ensino secundário da Comunidade de Madrid, Espanha. Partindo do conceito de schematic narrative templa- tes, o objetivo é examinar em que medida o ensino de Al-Andalus continua promovendo uma narrativa com forte arraigo na memória coletiva e o modo de entender a identidade espanhola em umas aulas com estudantes procedentes de diversos contextos nacionais e religiosos. Os resultados mostram como o termo “Reconquista” continua a aparecer, em ocasiões, como um marco no relato, projetando uma certa continuidade histórica entre os grupos de povoadores cristãos que lutaram contra os muçulmanos e os espanhóis atuais. À sua vez, o passado muçulmano da Península Ibérica continua representando-se em chave de alteridade, seja em termos negativos “outro-exótico-ameaçante” seja em positivos como “outro-exótico-admirável”. O artigo conclui com algumas reflexões sobre o ensino da história em aulas cada vez mais multiculturais.