La Polícia de Segurança Pública portuguesa entre la Dictadura y la Revolucióncontinuidades y rupturas en busca de legitimidad para ejercer la autoridad (1960-1975)

  1. Rollo, Maria Fernanda 1
  2. Cueto-Rodríguez, Adolfo 1
  3. Marques Gomes , Pedro 1
  1. 1 Universidade Nova de Lisboa
    info

    Universidade Nova de Lisboa

    Lisboa, Portugal

    ROR https://ror.org/02xankh89

Revista:
Páginas (Rosario): Revista Digital de la Escuela de Historia

ISSN: 1851-992X

Año de publicación: 2023

Título del ejemplar: Exilio interior, exilio interno, insilio. Apuntes críticos

Volumen: 15

Número: 38

Tipo: Artículo

DOI: 10.35305/RP.V15I38.769 DIALNET GOOGLE SCHOLAR lock_openDialnet editor

Otras publicaciones en: Páginas (Rosario): Revista Digital de la Escuela de Historia

Resumen

Portugal alternó durante el siglo XX fases de relativa paz social con periodos de conflictividad, y, naturalmente, esas circunstancias tuvieron reflejo en sus fuerzas del orden y de seguridad. Aparentemente una de las inversiones más acusada del paradigma policial se produjo con la caída de la dictadura y el paso por el proceso revolucionario que precedió al asentamiento de la democracia en el país, a mediados los años setenta. Pero lo cierto es que desde 1960 el Estado Novo ya venía apadrinando una rectificación de la doctrina y de los medios policiales. Sin embargo, esos cambios no servirían a las fuerzas del orden para salvar una crisis de legitimidad y de autoridad después del 25 de abril de 1974. En este artículo analizaremos ese periodo a través de la Polícia de Segurança Pública (PSP), procurando identificar las rupturas, transformaciones y continuidades en el modelo policial a lo largo de esos 15 años.

Referencias bibliográficas

  • Águila, G. (2016). Moralidades, dispositivos y circuitos represivos a escala local/regional: Rosario 1975-1983. En G. Águila; S. Garaño & P. Scatizza; Representación estatal y violencia paraestatal en la historia reciente argentina: nuevos abordajes a 40 años del Golpe de Estado. La Plata: Universidad Nacional de La Plata, pp. 341-366.
  • Andrade, N. (2008). Para além do portão: a GNR e o Carmo na Revolução de Abril. Lisboa: Guerra e Paz.
  • Araújo, A. (2019). “Morte à PIDE!” A queda da polícia política do Estado Novo. Lisboa: Tinta-da-China.
  • Ballbé, M. (1985). Orden público y militarismo en la España constitucional (1812-1983). Madrid: Alianza Editorial.
  • Bérlière, J. M. & Lévy, R. (2011). Histoire des pólices en France: de l’Ancien régime à nos jours. Paris: Éditions Nouveau Monde.
  • Bérlière, J. M. (2018). Polices des temps noirs: France, 1939-1945. Paris: Perrin.
  • Bley, E. (2013). El control de las protestas en España. InDret Revista para el Análisis del Derecho (4), pp. 1-32.
  • Caetano, M. (1977). Minhas memórias de Salazar. Lisboa: Editorial Verbo.
  • Carvalho, F. (2011). A emigração portuguesa nos anos 60 do século XX. Porque não revisita-la hoje? Lisboa: CPES – Centro de Pesquisa e Estudos Sociais.
  • Casanellas, P. (2014). Morir matando: el franquismo ante la práctica armada, 1968-1977. Madrid: Catarata.
  • Cosme, J. (2006). História da Polícia de Segurança Pública. Das origens à actualidade. Lisboa: Sílabo.
  • Cueto-Rodríguez, A. (2020). La Policía de Seguridad Pública frente al espejo: anhelos, desvelos y autoimagen a través de su revista Polícia Portuguesa (1937-1975). En M. F. Rollo, P. M. Gomes & A. Cueto-Rodríguez; Polícia(s) e Segurança Pública: História e Perspetivas Contemporâneas. Lisboa: MUP, pp. 273-302.
  • Della Porta, D. & Reiter, H. (1996). Da “polizia del governo” a “polizia dei cittadini”? Le politiche dell’ordine pubblico in Italia. Stato e mercato, (38) (3), pp. 433-465.
  • Della Porta, D. & Reiter, H. (1998). Policing Protest: The Control of Mass Demonstrations in Western Democracies (Social Movements, Protest, and Contention, vol. 6). Minneapolis: University of Minnesota Press.
  • Denys, C. (2013). La Police de Bruxelles entre Réformes et Révolutions (1798-1814): Police Urbaine et Modernité. Turnhout: Brepols.
  • Dunnage, J. (2012). Mussolini’s Policemen: Behaviour, Ideology and Institutional Culture in Representation and Practice. Manchester: Manchester University Press.
  • Dunnage, J. (2021). Cultural strategies for militarizing the Italian police, 1947 -1952. Critical Military Studies, pp. 1-19.
  • Durán Muñoz, R. (2000). Contención y transgresión: las movilizaciones sociales y el Estado en las transiciones española y portuguesa. Madrid: Centro de Estudios Políticos y Constitucionales.
  • Durão, S. (2017). A vez das mulheres na polícia portuguesa (1970-2015). En G. Gonçalves & S. Durão, S. (orgs.): Polícia e Polícias em Portugal: Perspetivas Históricas. Lisboa: Mundos Sociais, pp.137-160
  • Emsley, C. (2007). Crime, police & penal policy: European experiences, 1750-1940. Oxford: Oxford University Press.
  • Emsley, C. (2009). The Great British Bobby: A History of British Policing from the 18th Century to the Present. London: Quercus.
  • Galeano, D. (2007). En nombre de la seguridade: Lecturas sobre policía y formacíon estatal. Cuestiones de Sociología, nº 4, pp. 102-125.
  • Gillham, P. F. (2011). Securitizing America: strategic incapacitation and the policing of protest since the 11 September 2001 terrorist attacks. Sociology (5) (7), 636-652.
  • Gomes, P. M. (2020). “Um novo rosto para a PSP”: a Polícia de Segurança Pública na Revolução de Abril. En M. F. Rollo, P. M. Gomes & A. Cueto-Rodríguez (Coord.) Polícia(s) e Segurança Pública: História e Perspetivas Contemporâneas. Lisboa: MUP, pp. 303-331.
  • Gonçalves, G. (1991). A Construção de uma Polícia Urbana (Lisboa, 1890-1940): Institucionalização, Organização e Práticas (Tesis de Maestría inédita). ISCTE-IUL, Lisboa.
  • Gonçalves, G. (2015). “O aparelho policial e a construção do Estado em Portugal, c. 1870-1900”. Análise Social, vol. 216 470-493.
  • Gonçalves, G. & Durão, S. (orgs.) (2017). Polícia e Polícias em Portugal: Perspetivas Históricas. Lisboa: Mundos Sociais.
  • Jaime, O. (1996). Orden público y cambio político en España. Revista Internacional de Sociología (15), pp. 143-167.
  • Madeira, J. (coord.) (2007). Vítimas de Salazar. Estado Novo e violência política, 2ªed. Lisboa: A Esfera dos Livros.
  • Mateus, D. C. (2011). A PIDE/DGS na Guerra Colonial 1961-1974, 2ª ed. Lisboa: Terramar.
  • Mattoso, J. (dir.) & Rosas, F. (coord.) (1998): História de Portugal. O Estado Novo (1926-1974). Vol. VII. Lisboa: Editorial Estampa.
  • Ministério do Interior (1962). Regulamento de Informações. [Lisboa]: Comando-Geral da Polícia de Segurança Pública (a).
  • Ministério do Interior (1962). Instruções Provisórias para a Manutenção da Ordem. [Lisboa]: Comando-Geral da Polícia de Segurança Pública (b).
  • Ministério do Interior (1962). Instruções Provisórias sobre Organização e Emprego da Companhia Móvel e Unidades da PSP, 2 vols. [Lisboa]: Comando-Geral da Polícia de Segurança Pública (c).
  • Monteiro, F. (2019). Esquecidos em Abril. Os mortos da revolução sem sangue. Lisboa: Livros Horizonte.
  • Namora, R. (1989). Para uma Universidade Nova – Crónica da Crise de 1969 em Coimbra. Revista Crítica de Ciências Sociais, (27/28), pp. 63-124.
  • Palacios Cerezales, D. (2002). Reacción popular violenta y Estado revolucionario, el verano caliente portugués de 1975. Historia y política. Ideas, procesos y movimientos sociales (7), pp. 211-248.
  • Palacios Cerezales, D. (2005). Policía, opacidad y Ciencias Sociales. Política y Sociedad, (42) (3), pp. 7-13.
  • Palacios Cerezales, D. (2010). Repressive Legacies and the Democratisation of Iberian Police Systems. South European Society and Politics, (15) (3), pp. 429–448.
  • Palacios Cerezales, D. (2011). Portugal à coronhada: protesto popular e ordem pública nos séculos XIX e XX. Lisboa: Tinta-da-China.
  • Palacios Cerezales, D. (2012). Gases y Culatazos: la profesionalización policial en el primer Salazarismo. En F. Martins (coord.); A Formação e a Consolidação Polícia do Salazarismo e do Franquismo. Décadas de 1930 e 1940. Lisboa: CIDEHUS/Colibri, pp. 25-58.
  • Palacios Cerezales, D. (2015). A segurança pública e o aparelho policial (1736-2011). En P. T. Almeida & P. S. Sousa (coords.); Do Reino à Administração Interna. História de um Ministério (1736-2012). Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda & Ministério da Administração Interna, pp. 241-303.
  • Patriarca, F. (2000). Sindicatos contra Salazar: A Revolta do 18 de Janeiro de 1934, Lisboa: Imprensa de Ciências Sociais.
  • Pérez Suárez, M. (2008): “Contra a Exploração capitalista”: comissões de trabalhadores e luta operaria na revolução Portuguesa (1974-1975). (Tesis de Maestría inédita). NOVA-FCSH, Lisboa.
  • Pimentel, I. F. (2007). A História da PIDE. Lisboa: Temas e Debates - Círculo de Leitores.
  • Pimentel, I. F. (2017). O Caso da PIDE/DGS. Lisboa: Temas e Debates.
  • Raimundo, F. (2007). The double face of heroes. Transitional justice and the political police (PIDE/DGS) in Portugal’s democratization, 1974-1976. (Tesis de Maestría inédita). ICS-UL, Lisboa.
  • Reis, A. (1993). A Revolução de 25 de Abril de 1974, o MFA e o Processo de Democratização. En: A. Reis (dir.); Portugal Contemporâneo, vol.6. Lisboa: Publicações Alfa, pp. 13-62.
  • Rezola, M. I. (2007). 25 de Abril: Mitos de uma Revolução. Lisboa: A Esfera dos Livros.
  • Ribeiro, M. C. (1995). A polícia política no Estado Novo 1926-1945. Lisboa: Estampa.
  • Rodrigues, A. R., Borga, C. & Cardoso, M. (1979). Abril nos Quartéis de Novembro. Amadora: Bertrand.
  • Rollo, M.F., Gomes, P. M. & Cueto-Rodríguez, A. (2020). Polícia(s) e Segurança Pública: História e Perspetivas Contemporâneas. Lisboa: MUP.
  • Rosas, F. (2012). Salazar e o Poder. A arte de saber durar. Lisboa: Tinta-da-China.
  • Rossol, N. (2013). Beyond Law and Order? Police History in Twentieth-Century Europe and the Search for New Perspectives. Contemporary European History, 22 (2), pp. 319-330.
  • Scatizza, P. (2018). Autonomía y sistematicidad del dispositivo represor. La Policía Federal en Neuquén (1975-1978). Revista Paginas, 9(21), pp. 154-174.
  • Simpson, D. (2022). «Tenho o prazer de informar o Senhor Director...» - Cartas de Portugueses à PIDE (1958-1968). Lisboa, Book Builders.
  • Tíscar Santiago, M. J. (2017) A PIDE no Xadrez Africano: Angola, Zaire, Guiné, Moçambique (Conversas com o Inspetor Fragoso Allas). Lisboa, Colibri.
  • Trindade, D. S. & Jesus, M. R. (1998). Subsídios para a História da Polícia Portuguesa, 2 vols. Lisboa, PSP/EPP.
  • Vaquero Martínez, S. (2018). La democratización del orden público en la Segunda República española: cultura, política y policía, 1931-1936. (Tesis de Doctorado inédita). Universidad Complutense de Madrid, Madrid.
  • Wilson, C. P. (2000). Cop. Knowledge: Police Power and Cultural Narrative in Twentieth Century America. Chicago: Chicago University Press. Young, M. (1991). An inside job: Policing police culture in Britain. Oxford: Oxford University Press.
  • Vaz, M. J. (2007). Prevenir o crime: o corpo da Polícia Civil de Lisboa. Ler História nº 53.
  • Vaz, M. J. (2014). O Crime em Lisboa 1850-1910. Lisboa: Tinta da China.